20/08/2020

3°s ANOS - CORREÇÃO DA ATIVIDADE SOBRE O IMPERIALISMO (1870/1945)

 1) - significou a dominação de regiões da África e Ásia por países  industrializados da Europa;

2) - os países industrializados europeus queriam transformar essas regiões afro-asiáticas em mercados, tanto de matéria-prima, quanto consumidor;

3a) - regiões da África e Ásia

3b) - a necessidade dessa primeira expansão do capitalismo europeu se deu devido à Crise de Superprodução, ocorrida na Europa em 1870 que, devido a mecanização da industria, aumentou a sua capacidade de produzir mas não aumentou, na mesma proporção a capacidade de consumir;

4) - a monopolização do mercados foi construídas por grandes empresas e para impor seus monopólios desenvolveram algumas estratégias:

trustes - ocorre quando grandes empresas conseguem o controle total do mercado, desde o fornecedor de matéria-prima, passando pela produção e distribuição da mercadoria, tornando-se a única empresa produtora, portanto, sem concorrentes. Essa prática é proibida;

cartel - associação de empresas que atuam no mesmo ramo e através de acordos dividem o mercado entre si. Essa prática é permitida, mas tem que ser avaliada pelos órgãos econômicos competentes;

rolding - associação de empresas de diferentes ramos de atividade, formando grupos empresariais e que se unem para baratear o custo de produção. Por exemplo, na compra de matérias-primas, na distribuição, na propaganda, na ajuda financeira, etc;

5) - o processo de ocupação das regiões afro-asiáticas se deu de diferentes formas:

dominação econômica: - se dá com a troca de produtos industrializados por matéria – prima, com os preços sob o controle dos imperialistas;
domínio por cooptação: - os imperialistas convenciam as elites locais a trabalharem para satisfazer os seus interesses e em troca lhes garantiam privilégios;
ocupação militar: - nas regiões dominadas que tentavam resistir, os imperialistas invadiam militarmente e impunha seu próprio governo;
dominação ideológica dos povos de outros continentes - para dominar esses povos, os imperialistas desenvolveram teorias racistas. Uma dessas teorias, chamada de Darwinismo social, defendiam a ideia que  humanidade dividida em raças e que, algumas eram superiores e outras inferiores e que as primeiras dominavam de forma natural a segunda. Com essa teoria convenceram o resto do mundo que os europeus, por causa das modernizações capitalistas, eram superiores. E assim estimularam o preconceito, não só de raça, mas de religião, de gênero, econômico, de lugar. Portanto, todo esse preconceito foi uma construção imperialista, com o objetivo de impor a dominação capitalista;

6) - De um lado essa expansão capitalista aumentou de forma bastante significativa a produção e a acumulação de lucros (capital). Por outro lado aumentou a violência e os conflitos entre países imperialistas pela disputa de mercados. Além de ter aumentado assustadoramente a exploração e a miséria das regiões dominadas. Essas contradições oriundas, basicamente, da disputa de mercados, provocou na primeira metade do século XX, grandes conflitos que, praticamente, abalaram o mundo todo

7) -  https://brasilescola.uol.com.br/historiag/crise29.htm 

a) - foi uma forte recessão econômica que atingiu o capitalismo internacional no final da década de 1920. Marcou a decadência do liberalismo econômico, naquele momento, e teve como causas a superprodução e especulação financeira.

b) - Antes da crise de 1929 estourar, os Estados Unidos já ocupavam o posto de maior economia do mundo. Antes mesmo da 1a G. Mundial, a economia americana já possuía índices que comprovavam essa supremacia, e os eventos da guerra só acentuaram a posição de potência econômica internacional dos Estados Unidos.  Em virtude do rápido crescimento da economia americana após a guerra, a década de 1920 foi um período de grande euforia econômica, o qual ficou conhecido como Roaring Twenties (traduzido para o português como Loucos Anos Vinte). Esse momento da história americana ficou marcado principalmente pelo avanço do consumo de mercadorias, consolidando o American way of life, o estilo de vida americano.  O avanço da economia americana tornou o país responsável pela produção de 42% de todas as mercadorias feitas no mundo. A nação também era a maior credora do mundo e emprestava vultuosas somas de dinheiro para as nações europeias em processo de reconstrução (após a Primeira Guerra). No quesito importação, os Estados Unidos eram responsáveis por comprar 40% das matérias-primas vendidas pelas quinze nações mais comerciais do mundo. Essa euforia econômica refletia-se na população a partir de um consumismo acelerado, levando as pessoas a comprarem carros e artigos eletrodomésticos de maneira desenfreada. Esse consumismo ancorava-se, em parte, na expansão do crédito que acontecia no país sem nenhum tipo de regulação ou intervenção estatal. A expansão do crédito também cumpria importante papel no financiamento de diferentes atividades econômicas. Com esse quadro, os Estados Unidos viviam um momento de pleno emprego e rápido crescimento industrial. Entre 1923 e 1929, os Estados Unidos possuíam uma taxa média de desemprego de 4%, a produção de automóveis no país aumentou 33%, o número de indústrias instaladas no país aumentou por volta de 10% e o faturamento do comércio quintuplicou.

c)  Por causa do boom econômico e da onda de euforia, as pessoas passaram a investir de maneira intensa no mercado financeiro, disparando a especulação monetária. Durante a década de 1920, os investimentos nas ações das empresas na bolsa de valores de Nova Iorque tiveram saltos consideráveis.  O sentido de especulação financeira aqui está relacionado com pessoas que compravam ações na bolsa, esperando que estas se valorizassem para logo em seguidas revendê-las. Esse processo fazia com que os valores das ações aumentassem – pois havia muitos compradores – e criava uma falsa sensação de prosperidade. A continuidade desse falso cenário de prosperidade financeira e a superprodução resultaram na quebra da economia americana. Toda essa prosperidade estava amparada em bases extremamente frágeis. O crédito desregulado e o crescimento da especulação financeira criaram uma bolha de falsa prosperidade que estava à beira do precipício. A sociedade tornou-se incapaz de perceber o que estava prestes a acontecer.  Na década de 1920, a indústria dos Estados Unidos expandiu-se e a produtividade do trabalhador aumentou. Esse aumento na produção, no entanto, não foi acompanhado de aumentos salariais, pois os salários permaneceram estagnados. Assim, o mercado não teve condições de absorver a quantidade de mercadorias que eram produzidas (nem o mercado americano nem outros países conseguiam absorver essas mercadorias). Isso abalou a esperança de rápida prosperidade de muitos que tinham ações de empresas americanas. Milhares de pessoas resolveram vender as suas ações no dia 24 de outubro de 1929, no que ficou conhecido como Quinta-feira Negra. Nesse dia, mais de 12 milhões de ações foram colocadas à venda, o que deixou o mercado em pânico. Essa situação se estendeu por dias e na segunda, dia 28, mais 33 milhões de ações foram colocadas à venda. Imediatamente o valor das ações despencou, e bilhões de dólares desapareceram. A economia americana quebrou.

d) Os efeitos da crise para a economia dos Estados Unidos foram imediatos e espalharam-se pelo país como um efeito dominó. O período mais crítico foi de 1929 a 1933; logo após, os efeitos da crise foram enfraquecendo-se, principalmente por causa da intervenção do Estado na economia com o New Deal (Novo Acordo).  abaixo alguns dados que evidenciam o impacto da crise na economia dos Estados Unidos:

  • PIB nominal dos Estados Unidos caiu aproximadamente 50%

  • O desemprego disparou e alcançou 27% (era 4% antes da crise)

  • Importações caíram 70%

  • Exportações caíram 50%

  • Diminuíram em 90% os empréstimos internacionais

  • Produção industrial caiu, no mínimo, 1/3

  • Produção de automóveis foi reduzida em 50%

  • Salário médio na indústria caiu 50%

  • Falência de milhares de empresas e bancos

Milhares de pessoas perderam instantaneamente todo seu patrimônio, uma vez que ele estava investido em valores da especulação que haviam desaparecido com a quebra da bolsa. Os efeitos da crise espalharam-se pelo mundo, por isso, a economia de diversos países entrou em recessão, e o desemprego disparou mundo afora.

A situação era tão crítica que o desemprego alcançou níveis altíssimos nos seguintes países:

  • Grã-Bretanha: 23%

  • Bélgica: 23%

  • Suécia: 24%

  • Áustria: 29%

  • Noruega: 31%

  • Dinamarca: 32%

  • Alemanha: 44%

A maioria desses países teve dificuldade em reduzir esses índices mesmo após 1933. Vale dizer também que esses dados nos dão uma pista do motivo pelo qual o fascismo e os ideais de extrema-direita tiveram tanta repercussão nos quadros políticos da Europa durante a década de 1930. Ao todo, o comércio internacional foi reduzido em aproximadamente 1/3.

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