20/08/2020

3°s ANOS - CORREÇÃO DA ATIVIDADE SOBRE O IMPERIALISMO (1870/1945)

 1) - significou a dominação de regiões da África e Ásia por países  industrializados da Europa;

2) - os países industrializados europeus queriam transformar essas regiões afro-asiáticas em mercados, tanto de matéria-prima, quanto consumidor;

3a) - regiões da África e Ásia

3b) - a necessidade dessa primeira expansão do capitalismo europeu se deu devido à Crise de Superprodução, ocorrida na Europa em 1870 que, devido a mecanização da industria, aumentou a sua capacidade de produzir mas não aumentou, na mesma proporção a capacidade de consumir;

4) - a monopolização do mercados foi construídas por grandes empresas e para impor seus monopólios desenvolveram algumas estratégias:

trustes - ocorre quando grandes empresas conseguem o controle total do mercado, desde o fornecedor de matéria-prima, passando pela produção e distribuição da mercadoria, tornando-se a única empresa produtora, portanto, sem concorrentes. Essa prática é proibida;

cartel - associação de empresas que atuam no mesmo ramo e através de acordos dividem o mercado entre si. Essa prática é permitida, mas tem que ser avaliada pelos órgãos econômicos competentes;

rolding - associação de empresas de diferentes ramos de atividade, formando grupos empresariais e que se unem para baratear o custo de produção. Por exemplo, na compra de matérias-primas, na distribuição, na propaganda, na ajuda financeira, etc;

5) - o processo de ocupação das regiões afro-asiáticas se deu de diferentes formas:

dominação econômica: - se dá com a troca de produtos industrializados por matéria – prima, com os preços sob o controle dos imperialistas;
domínio por cooptação: - os imperialistas convenciam as elites locais a trabalharem para satisfazer os seus interesses e em troca lhes garantiam privilégios;
ocupação militar: - nas regiões dominadas que tentavam resistir, os imperialistas invadiam militarmente e impunha seu próprio governo;
dominação ideológica dos povos de outros continentes - para dominar esses povos, os imperialistas desenvolveram teorias racistas. Uma dessas teorias, chamada de Darwinismo social, defendiam a ideia que  humanidade dividida em raças e que, algumas eram superiores e outras inferiores e que as primeiras dominavam de forma natural a segunda. Com essa teoria convenceram o resto do mundo que os europeus, por causa das modernizações capitalistas, eram superiores. E assim estimularam o preconceito, não só de raça, mas de religião, de gênero, econômico, de lugar. Portanto, todo esse preconceito foi uma construção imperialista, com o objetivo de impor a dominação capitalista;

6) - De um lado essa expansão capitalista aumentou de forma bastante significativa a produção e a acumulação de lucros (capital). Por outro lado aumentou a violência e os conflitos entre países imperialistas pela disputa de mercados. Além de ter aumentado assustadoramente a exploração e a miséria das regiões dominadas. Essas contradições oriundas, basicamente, da disputa de mercados, provocou na primeira metade do século XX, grandes conflitos que, praticamente, abalaram o mundo todo

7) -  https://brasilescola.uol.com.br/historiag/crise29.htm 

a) - foi uma forte recessão econômica que atingiu o capitalismo internacional no final da década de 1920. Marcou a decadência do liberalismo econômico, naquele momento, e teve como causas a superprodução e especulação financeira.

b) - Antes da crise de 1929 estourar, os Estados Unidos já ocupavam o posto de maior economia do mundo. Antes mesmo da 1a G. Mundial, a economia americana já possuía índices que comprovavam essa supremacia, e os eventos da guerra só acentuaram a posição de potência econômica internacional dos Estados Unidos.  Em virtude do rápido crescimento da economia americana após a guerra, a década de 1920 foi um período de grande euforia econômica, o qual ficou conhecido como Roaring Twenties (traduzido para o português como Loucos Anos Vinte). Esse momento da história americana ficou marcado principalmente pelo avanço do consumo de mercadorias, consolidando o American way of life, o estilo de vida americano.  O avanço da economia americana tornou o país responsável pela produção de 42% de todas as mercadorias feitas no mundo. A nação também era a maior credora do mundo e emprestava vultuosas somas de dinheiro para as nações europeias em processo de reconstrução (após a Primeira Guerra). No quesito importação, os Estados Unidos eram responsáveis por comprar 40% das matérias-primas vendidas pelas quinze nações mais comerciais do mundo. Essa euforia econômica refletia-se na população a partir de um consumismo acelerado, levando as pessoas a comprarem carros e artigos eletrodomésticos de maneira desenfreada. Esse consumismo ancorava-se, em parte, na expansão do crédito que acontecia no país sem nenhum tipo de regulação ou intervenção estatal. A expansão do crédito também cumpria importante papel no financiamento de diferentes atividades econômicas. Com esse quadro, os Estados Unidos viviam um momento de pleno emprego e rápido crescimento industrial. Entre 1923 e 1929, os Estados Unidos possuíam uma taxa média de desemprego de 4%, a produção de automóveis no país aumentou 33%, o número de indústrias instaladas no país aumentou por volta de 10% e o faturamento do comércio quintuplicou.

c)  Por causa do boom econômico e da onda de euforia, as pessoas passaram a investir de maneira intensa no mercado financeiro, disparando a especulação monetária. Durante a década de 1920, os investimentos nas ações das empresas na bolsa de valores de Nova Iorque tiveram saltos consideráveis.  O sentido de especulação financeira aqui está relacionado com pessoas que compravam ações na bolsa, esperando que estas se valorizassem para logo em seguidas revendê-las. Esse processo fazia com que os valores das ações aumentassem – pois havia muitos compradores – e criava uma falsa sensação de prosperidade. A continuidade desse falso cenário de prosperidade financeira e a superprodução resultaram na quebra da economia americana. Toda essa prosperidade estava amparada em bases extremamente frágeis. O crédito desregulado e o crescimento da especulação financeira criaram uma bolha de falsa prosperidade que estava à beira do precipício. A sociedade tornou-se incapaz de perceber o que estava prestes a acontecer.  Na década de 1920, a indústria dos Estados Unidos expandiu-se e a produtividade do trabalhador aumentou. Esse aumento na produção, no entanto, não foi acompanhado de aumentos salariais, pois os salários permaneceram estagnados. Assim, o mercado não teve condições de absorver a quantidade de mercadorias que eram produzidas (nem o mercado americano nem outros países conseguiam absorver essas mercadorias). Isso abalou a esperança de rápida prosperidade de muitos que tinham ações de empresas americanas. Milhares de pessoas resolveram vender as suas ações no dia 24 de outubro de 1929, no que ficou conhecido como Quinta-feira Negra. Nesse dia, mais de 12 milhões de ações foram colocadas à venda, o que deixou o mercado em pânico. Essa situação se estendeu por dias e na segunda, dia 28, mais 33 milhões de ações foram colocadas à venda. Imediatamente o valor das ações despencou, e bilhões de dólares desapareceram. A economia americana quebrou.

d) Os efeitos da crise para a economia dos Estados Unidos foram imediatos e espalharam-se pelo país como um efeito dominó. O período mais crítico foi de 1929 a 1933; logo após, os efeitos da crise foram enfraquecendo-se, principalmente por causa da intervenção do Estado na economia com o New Deal (Novo Acordo).  abaixo alguns dados que evidenciam o impacto da crise na economia dos Estados Unidos:

  • PIB nominal dos Estados Unidos caiu aproximadamente 50%

  • O desemprego disparou e alcançou 27% (era 4% antes da crise)

  • Importações caíram 70%

  • Exportações caíram 50%

  • Diminuíram em 90% os empréstimos internacionais

  • Produção industrial caiu, no mínimo, 1/3

  • Produção de automóveis foi reduzida em 50%

  • Salário médio na indústria caiu 50%

  • Falência de milhares de empresas e bancos

Milhares de pessoas perderam instantaneamente todo seu patrimônio, uma vez que ele estava investido em valores da especulação que haviam desaparecido com a quebra da bolsa. Os efeitos da crise espalharam-se pelo mundo, por isso, a economia de diversos países entrou em recessão, e o desemprego disparou mundo afora.

A situação era tão crítica que o desemprego alcançou níveis altíssimos nos seguintes países:

  • Grã-Bretanha: 23%

  • Bélgica: 23%

  • Suécia: 24%

  • Áustria: 29%

  • Noruega: 31%

  • Dinamarca: 32%

  • Alemanha: 44%

A maioria desses países teve dificuldade em reduzir esses índices mesmo após 1933. Vale dizer também que esses dados nos dão uma pista do motivo pelo qual o fascismo e os ideais de extrema-direita tiveram tanta repercussão nos quadros políticos da Europa durante a década de 1930. Ao todo, o comércio internacional foi reduzido em aproximadamente 1/3.

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VALORES:

1/2/3a=1ponto; 4/6=1,5pontos;3b/5/7a/7c/7d=2pontos; 7b=4pontos


2°s ANOS - CORREÇÃO ATIVIDADE SOBRE "A CHEGADA DOS EUROPEUS NA AMÉRICA"

 1A - a situação histórica da Europa entre os séculos XIV/XVI marcada pela formação do Estado Nacional Absolutista e a Expansão Marítimo Comercial européia para o Oriente; - as circunstâncias particulares como cada país europeu vivenciou esses dois fenômenos históricos nos séculos XV/XVI; - e o nível cultural dos povos que os europeus encontraram na América.

1B - ABSOLUTISMO: - o rei tem o controle absoluto (total) da sociedade;

1C - MERCANTILISMO - atividade econômica, baseada co comércio triangular, controlado pelo rei;

2A - No século XV a Espanha, unifica seus reinos cristãos – (Aragão, Leão, Navarra e Castela) -  para expulsar os árabes muçulmanos (mouros) da Península Ibérica, conseguiu organizar um forte Estado Nacional que foi formalizado no casamento de Fernando de Aragão com Isabel de Castela.

2B - A associação entre a  nobreza e a burguesia mercantil no processo de formação do Estado Nacional lusitano, foi fundamental para que, Portugal, durante o século XVI, se tornasse o primeiro país europeu a desencadear a expansão marítimo-comercial em direção à África e às Índias. Foi em função dessa primazia, que Portugal se viu no direito de reivindicar da Espanha,  parte do novo continente descoberto por Colombo, em 1492. Em 1494, através do tratado de Tordesilhas, mediado pela Igreja católica, a divisão sobre a posse da nova terra foi acertada entre as duas coroas.

2C -  Durante todo o século XVI,  Portugal e Espanha, tiveram o monopólio do novo mundo. Nessa época, Inglaterra e França, eram nações fracas, envolvidas em disputas internas. Só irão despertar algum interesse pela América no século XVII, por causa de uma crise social: a disputa religiosa entre católicos e protestantes. Para solucionar essa crise, o rei Henrique VIII criou uma nova religião – O Anglicanismo e expulsou os protestantes, mandando-os para a América.

3A - Na véspera do Natal de 1492, Cristóvão Colombo fundava na ilha Hispaniola, (atual San Domingos), a colônia de Natividade, embrião do futuro império espanhol na América.

3B - Apesar de Cabral ter, oficialmente,  tomado posse do Brasil em abril de 1500, o marco oficial do início do processo de ocupação, povoamento e exploração do Brasil, foi dado pelo rei de Portugal, D. João III, ao patrocinar, em 1532, a expedição de Martim Afonso de Souza que, ao chegar no Brasil fundou a vila de São Vicente.

3C - Apesar de, em 1585, a Companhia de Comércio inglesa Raleigh, a serviço da rainha Elizabeth I, ter fundado a colônia de Virgínia, o marco oficial da chegada dos ingleses na América, aconteceu em 1620, quando, a bordo do navio Mayflower, os puritanos expulsos,  chegaram ao Cabo Cod, no nordeste dos atuais Estados Unidos e fundaram a colônia de Massachusetts.

4A - o rei espanhol dividiu a América em quatro vice-reinados: - o vice-reinado da Nova Espanha ( parte do oeste dos atuais Estados Unidos, o atual México e parte da América central). Já no final do século XVI, a minas de ouro começaram a escassear. Os conquistadores organizaram, então, um sistema produtivo agrícola, estruturado nas grandes fazendas e no uso do índio como mão de obra escrava; - o vice-reinado da Nova Granada (os atuais Panamá, Colômbia e Equador). Primeira região da América, onde os espanhóis construíram um núcleo de povoamento. Os indígenas aí encontrados eram submetidos ao trabalho nas minas e na agricultura. Nessa região, os espanhóis dedicaram-se, inicialmente à caça de índios e os vendiam nas regiões mineradoras como escravos. No século XVII, organizaram um sistema agrícola estruturado em grandes fazendas e no uso da mão de obra indígena e escrava voltado para o mercado externo; - o vice-reinado do Peru (atual Peru e parte da atual Bolívia). Essa região era ocupada pelos incas. Assim que os conquistadores espanhóis chegaram a essa região iniciaram a conquista dos tesouros indígenas que logo se esgotaram. Organizaram, então, o sistema de agricultura tropical de exportação , repartindo a mão de obra indígena entre o trabalho nas minas de ouro e mercúrio e nas grandes fazendas; - vice-reinado do rio da Prata (atuais Argentina, Uruguai, Paraguai, partes do Peru e da Bolívia). Como os primeiros espanhóis que aí chegaram, não encontraram nem ouro nem prata, a região acabou sendo abandonada pelos exploradores. Os poucos núcleos de povoamento que surgiram , dedicaram-se ao comércio e a apropriação de terras e do gado selvagem que vivia solto. Esses núcleos situavam-se, geralmente, às margens dos rios que compunham a Bacia do Prata. Só depois da independência, no século XIX, a população de origem espanhola cresceu, a ponto de ocupar o interior habitado pelos indígenas

4B -  O único produto rentável encontrado pelos portugueses foi o pau-brasil, uma árvore da qual se extraía um corante avermelhado bastante utilizado na Europa. Inicialmente a coroa portuguesa arrendou a exploração dessa madeira a um grupo de cristãos novos, liderados por Fernão de Noronha , que usou a mão de obra indígena – escambo – (o índio cortava a árvore, carregava os troncos até a praia em troca recebia espelhos, contas de vidro, coisas sem valor). A partir de 1513, a coleta de pau-brasil foi declarada livre desde que se pagasse, à coroa, um quinto do valor da madeira extraída.  Durante os primeiros trinta anos, após a chegada de Cabral, a coroa portuguesa pouco se interessou pela ocupação e exploração da nova colônia, se limitando a enviar expedições de reconhecimento e guarda-costas, com o objetivo de coibir a invasão de outros países. Esse aparente desinteresse se devia ao êxito comercial de Portugal com a África. À medida que Portugal  foi perdendo o monopólio desse comércio  para Holanda e Espanha, voltava seus olhos para o Brasil, afinal de contas, precisava de uma nova alternativa para compensar os prejuízos causados com a perda de tal monopólio. Assim, incentivou a ampliação dos engenhos  por todo o litoral brasileiro, principalmente no nordeste, por ter as características climáticas ideais para o cultivo da cana, tornando-se, não só o principal produto da economia colonial brasileira, mas também um influenciador da organização geral da sociedade – (patriarcalismo, personificado no Senhor de Engenho) . O cultivo desse produto foi estruturado com base na grande propriedade – latifúndio, no trabalho escravo – escravidão negra africana, voltada exclusivamente para o mercado externo – monocultura.  Com a montagem dessa estrutura de exploração, Portugal conseguiu extrair as riquezas necessárias para manter a organização da sociedade portuguesa e o status de grande nação européia. Para manter o domínio político sobre a colônia Brasil, o rei de Portugal, incialmente,  dividiu – o em doze capitanias hereditárias (Maranhão 1 e 2, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte 1 e 2, Itamaracá, Pernambuco, Bahia, Ilhéus, Porto Seguro, Espírito Santo e São Vicente 1 e 2) e as doou a nobres donatários que tinham por obrigação torná-las rentáveis.

4C - Esse processo de fixação, durante a primeira metade do século XVII, resultou na formação de treze colônias, divididas em três grupos - norte, centro e sul - cada qual com suas características próprias :- o  norte, formado pelas colônias - Massachusetts, New York, New Hampshire, Connecticut e Rhode Island - se caracterizou pelo povoamento. Estas colônias formaram-se com base na pequena e média propriedade agrícola e numa produção voltada apenas para o mercado interno. Nessas pequenas e médias propriedades o colono trabalhava com sua família, às vezes auxiliado por alguns servos brancos. A produção agrícola era uma policultura destinada à satisfação das necessidades do próprio colono. Foram atraídos, também para o norte, muitos artesãos ingleses, contribuindo para o desenvolvimento do artesanato e até mesmo de manufaturas. Devido ao intenso povoamento da faixa litorânea destas colônias, desenvolveu-se também a atividade pesqueira e a indústria  de construção de barcos e veleiros. Devido a estas características econômicas, os colonos da Nova Inglaterra nunca atuaram como agentes coloniais, ou seja, nunca produziram em benefício da coroa inglesa. desde o princípio, viveram a serviço do desenvolvimento de si próprios e de sua nova terra;

- o centro, formado pelas colônias - New Jérsey, Pensilvânia e Delaware - também se caracterizou pelo povoamento. Também se formaram com base na indústria pesqueira e da construção de barcos. Desenvolveram a agricultura baseada na monocultura, no latifúndio e no trabalho escravo, voltada para o mercado externo, além das pequenas e médias propriedades, baseada no trabalho familiar e na servidão por contrato, voltadas para o mercado interno;

o sulformado pelas colônias - Maryland, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia - se caracterizou pela exploração colonial propriamente dita. Nessas colônias desenvolveu-se a economia de plantation., isto é, de grande propriedade agrícola quase auto-suficiente, baseada na escravidão negra africana, na monocultura  e na produção voltada exclusivamente para o mercado externo. A economia do sul produzia o tabaco da Virgínia, o arroz  e o algodão da Carolina. Era uma economia rotineira, predatória e com tecnologia simples, que esgotava a fertilidade da terra. 
                       5A                                                         5B                                                                 5C  

 América Espanhola: colonização, sociedade e exploração - Cola da Web          Capitanias hereditárias - História do Brasil - InfoEscola         América Colonial Espanhola, Francesa, Inglesa e Holandesa

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VALORES:

1A/1B/1C=2 pontos; 2A/2B/2C=2pontos; 3A/3B/3C=1ponto; 4A/4B/4C=3pontos; 5A/5B/5C=2pontos;

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14/07/2020

quem descobriu o Brasil?

Quem Descobriu o Brasil
Deem uma olha, nesse vídeo - um jeito divertido de ver a História do Brasil
https://youtu.be/4E4bCrjpMHE
Só uma sugestão

25/06/2020

PARA OS 3°s ANOS F, G, H - NOTURNO - Segundo bimestre/2020


IMPERIALISMO – (1870/1945)
(segunda fase do capitalismo)
SIGNIFICADO  - na virada de século XIX para o XX, imperialismo significou a dominação de regiões da África e Ásia por países  industrializados da Europa;
OBJETIVOS IMPERIALISTAS -  os países industrializados europeus queriam transformar essas regiões afro-asiáticas em mercados, tanto de matéria-prima, quanto consumidor;
CAUSAS DA DOMINAÇÃO - a necessidade dessa primeira expansão do capitalismo europeu se deu devido à Crise de Superprodução, ocorrida na Europa em 1870 que, devido a mecanização da industria, aumentou a sua capacidade de produzir mas não aumentou, na mesma proporção a capacidade de consumir;
CARACTERÍSTICAS DO CAPITALISMO NESSA FASE - monopolização dos mercados disputados entre os países imperialistas. Essa monopolização do mercados foi construídas por grandes empresas e para impor seus monopólios desenvolveram algumas estratégias:
  - trustes - ocorre quando grandes empresas conseguem o controle total do mercado, desde o fornecedor de matéria-prima, passando pela produção e distribuição da mercadoria, tornando-se a única empresa produtora, portanto, sem concorrentes. Essa prática é proibida;
  - cartel - associação de empresas que atuam no mesmo ramo e através de acordos dividem o mercado entre si. Essa prática é permitida, mas tem que ser avaliada pelos órgãos econômicos competentes;
   - rolding - associação de empresas de diferentes ramos de atividade, formando grupos empresariais e que se unem para baratear o custo de produção. Por exemplo, na compra de matérias-primas, na distribuição, na propaganda, na ajuda financeira, etc;
FORMAS DE DOMINAÇÃO  - o processo de ocupação das regiões afro-asiáticas se deu de diferentes formas:
- dominação econômica: - se dá com a troca de produtos industrializados por matéria – prima, com os preços sob o controle dos imperialistas;
- domínio por cooptação: - os imperialistas convenciam as elites locais a trabalharem para satisfazer os seus interesses e em troca lhes garantiam privilégios;
- ocupação militar: - nas regiões dominadas que tentavam resistir, os imperialistas invadiam militarmente e impunha seu próprio governo;
dominação ideológica dos povos de outros continentes - para dominar esses povos, os imperialistas desenvolveram teorias racistas. Uma dessas teorias, chamada de Darwinismo social, defendiam a ideia que  humanidade dividida em raças e que, algumas eram superiores e outras inferiores e que as primeiras dominavam de forma natural a segunda. Com essa teoria convenceram o resto do mundo que os europeus, por causa das modernizações capitalistas, eram superiores. E assim estimularam o preconceito, não só de raça, mas de religião, de gênero, econômico, de lugar. Portanto, todo esse preconceito foi uma construção imperialista, com o objetivo de impor a dominação capitalista;
CONSEQUÊNCIAS - fase de grande contradição. De um lado essa expansão capitalista aumentou de forma bastante significativa a produção e a acumulação de lucros (capital). Por outro lado aumentou a violência e os conflitos entre países imperialistas pela disputa de mercados. Além de ter aumentado assustadoramente a exploração e a miséria das regiões dominadas. Essas contradições oriundas, basicamente, da disputa de mercados, provocou na primeira metade do século XX, grandes conflitos que, praticamente, abalaram o mundo todo:
- As duas guerras mundiais - a Primeira (1914/1918) e a Segunda (1939/1945);
- A Revolução Russa, em 1917, marcando a primeira experiência de um país com o comunismo;
- A Queda da Bolsa de Valores de New York, em 1929, marcando a segunda crise estrutural do capitalismo;
- e o desenvolvimento do nacionalismo totalitário, na Alemanha que ficou conhecido como nazismo (1932) e na Itália que ficou conhecido como fascismo (1922);

ATIVIDADE PARA RESPONDER  NO CLASSROOM ATÉ 15/6/2020 - SÓ RESPOSTAS

1. Por que essa 2a fase do capitalismo é chamada de imperialismo?
2. Quem eram os imperialistas e quais o seus objetivos?
3. A principal característica dessa fase do capitalismo foi a expansão econômica:
   a) Para quais lugares se deu essa expansão?
   b) Porque essa expansão foi necessária?
4. Essa expansão foi marcada pela monopolização dos mercados, consumidor e de matérias-primas, organizadas por grandes empresas. Quais as estratégias desenvolvidas por essas grandes empresas para garantir o controle desses mercados?
5. Os governos dos países imperialistas desenvolveram politicas externas para dominar essas novas regiões fora da Europa que eles queriam transforma em mercados. Quais as formas de dominação desenvolvidas por esses países e como foram aplicadas?
6. O sistema capitalista é marcado pelo desenvolvimento de contradições desde a sua origem. Qual a contradição ocorreu nessa fase imperialista?
7. Essa fase imperialista provocou a ocorrência de diversos acontecimentos que trouxeram problemas para o mundo inteiro. Para que vocês tenham uma dimensão do que foi essa fase, pesquise sobre A Queda da Bolsa de Valores de New York, entrando no site   https://brasilescola.uol.com.br/historiag/crise29.htm , lendo o texto e respondendo:
a - O que foi essa Crise de 1929?
b - Qual a situação econômica dos Estados Unidos na década de 20?
c- O que provocou a quebra da Bolsa de Valores de N. York em 1929?
d - Quais as consequências, dessa quebra da bolsa para as economias, norte-americana e mundial?

PARA OS SEGUNDOS ANOS - 2° bimestre

A   CHEGADA   DOS   EUROPEUS   NA   AMÉRICA

             Os europeus chegaram na América no final do século XV e, nem bem haviam ancorados seus navios, já iniciaram um violento processo de ocupação, extermínio da população nativa, exploração e colonização. Alguns fatores contribuíram para essa chegada violenta: - a situação histórica da Europa entre os séculos XIV/XVI marcada pela formação do Estado Nacional Absolutista (no Absolutismo o Estado - re - tem o controle absoluto da sociedade) e a Expansão Marítimo Comercial européia para o Oriente que desenvolveu o Mercantilismo (atividade econômica, baseada no comércio triangular, controlado pelo rei); - as circunstâncias particulares como cada país europeu vivenciou esses dois fenômenos históricos nos séculos XV/XVI; - e o nível cultural dos povos que os europeus encontraram na América.
- AMÉRICA ESPANHOLA  - No século XV a Espanha, unifica seus reinos cristãos – (Aragão, Leão, Navarra e Castela) -  para expulsar os árabes muçulmanos (mouros) da Península Ibérica, conseguiu organizar um forte Estado Nacional que foi formalizado no casamento de Fernando de Aragão com Isabel de Castela. Apesar do êxito na centralização política, Fernando e Isabel  tiveram dificuldades no processo da expansão comercial. A solução veio com uma proposta do navegador genovês Cristóvão Colombo de encontrar uma nova rota marítima para as “Índias” pelo Ocidente. Na véspera do Natal de 1492, Cristóvão Colombo fundava na ilha Hispaniola, (atual San Domingos), a colônia de Natividade, embrião do futuro império espanhol na América. Atraídos pelos relatos indígenas  dos primeiros contatos, que falavam da riqueza do império asteca no novo continente, os espanhóis enviaram várias expedições à costa mexicana, entre 1517 e 1519.  A primeira que chegou ao coração do México e conquistou os astecas, foi a de Fernão Cortés. Os conquistadores espanhóis partiram atrás do sonho do ouro, das montanhas de ouro. Desde os primeiros momentos, o motor que moveu os espanhóis na exploração americana, foi a ânsia pelo lucro. A colonização trazia, no entanto, vários problemas para a Espanha, nação ainda submersa na cultura medieval e sem experiência  para administrar e repovoar a nova terra, com milhões de indígenas para converter ao cristianismo e terras de um oceano ao outro, para implantar um sistema produtivo. Diante destas dificuldades, os reis espanhóis confiaram, inicialmente, a conquista da América a aventureiros que recebiam o título de adelantados. Estes, funcionavam como uma espécie de governador com poderes ilimitados. Para garantir o mínimo de organização, esses governadores criaram o ayuntamento ou cabildo, uma espécie de câmara municipal, que cuidava da administração das cidades e que, durante o século XVI, teve ampla autonomia, mas a partir do início do novo século, foi perdendo a liberdade, devido ao processo de centralização do poder através da implantação do vice-reinado e da audiência. O vice-rei era o representante direto do rei na América e tinha como funções: controlar as minas, cristianizar os índios e presidir a audiência. Esta, era uma espécie de tribunal formado por um presidente e por vários ouvidores. Quanto mais minas de metais preciosos os conquistadores encontravam, mais o poder se centralizava. Para garantir o controle de toda essa região, o rei espanhol dividiu a América em quatro vice-reinados: - o vice-reinado da Nova Espanha ( parte do oeste dos atuais Estados Unidos, o atual México e parte da América central). Já no final do século XVI, a minas de ouro começaram a escassear. Os conquistadores organizaram, então, um sistema produtivo agrícola, estruturado nas grandes fazendas e no uso do índio como mão de obra escrava; - o vice-reinado da Nova Granada (os atuais Panamá, Colômbia e Equador). Primeira região da América, onde os espanhóis construíram um núcleo de povoamento. Os indígenas aí encontrados eram submetidos ao trabalho nas minas e na agricultura. Nessa região, os espanhóis dedicaram-se, inicialmente à caça de índios e os vendiam nas regiões mineradoras como escravos. No século XVII, organizaram um sistema agrícola estruturado em grandes fazendas e no uso da mão de obra indígena e escrava voltado para o mercado externo; - o vice-reinado do Peru (atual Peru e parte da atual Bolívia). Essa região era ocupada pelos incas. Assim que os conquistadores espanhóis chegaram a essa região iniciaram a conquista dos tesouros indígenas que logo se esgotaram. Organizaram, então, o sistema de agricultura tropical de exportação , repartindo a mão de obra indígena entre o trabalho nas minas de ouro e mercúrio e nas grandes fazendas; - vice-reinado do rio da Prata (atuais Argentina, Uruguai, Paraguai, partes do Peru e da Bolívia). Como os primeiros espanhóis que aí chegaram, não encontraram nem ouro nem prata, a região acabou sendo abandonada pelos exploradores. Os poucos núcleos de povoamento que surgiram , dedicaram-se ao comércio e a apropriação de terras e do gado selvagem que vivia solto. Esses núcleos situavam-se, geralmente, às margens dos rios que compunham a Bacia do Prata. Só depois da independência, no século XIX, a população de origem espanhola cresceu, a ponto de ocupar o interior habitado pelos indígenas
- AMÉRICA PORTUGUESA - A associação entre a  nobreza e a burguesia mercantil no processo de formação do Estado Nacional lusitano, foi fundamental para que, Portugal, durante o século XVI, se tornasse o primeiro país europeu a desencadear a expansão marítimo-comercial em direção à África e às Índias. Foi em função dessa primazia, que Portugal se viu no direito de reivindicar da Espanha,  parte do novo continente descoberto por Colombo, em 1492. Em 1494, através do tratado de Tordesilhas, mediado pela Igreja católica, a divisão sobre a posse da nova terra foi acertada entre as duas coroas. No dia 3 de março de 1.500, partia de Portugal, uma poderosa esquadra composta de 13 caravelas e mil e quinhentos  homens, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, com a incumbência principal de ampliar as posses portuguesas no além-mar. No dia 22 de abril do mesmo ano, chegou a uma terra estranha, batizada posteriormente, de Brasil.  Apesar de Cabral ter, oficialmente,  tomado posse do Brasil em abril de 1500, o marco oficial do início do processo de ocupação, povoamento e exploração do Brasil, foi dado pelo rei de Portugal, D. João III, ao patrocinar, em 1532, a expedição de Martim Afonso de Souza que, ao chegar no Brasil fundou a vila de São Vicente. Logo depois surgia a vila de Santos. Em volta dessas vilas foram, aos poucos, surgindo os primeiros engenhos de açúcar que logo se espalharam por todo o litoral nordestino. Nas primeiras explorações do litoral brasileiro, os portugueses não encontraram nem ouro, nem prata e nem as famosas especiarias do oriente. O único produto rentável encontrado pelos portugueses foi o pau-brasil, uma árvore da qual se extraía um corante avermelhado bastante utilizado na Europa. Inicialmente a coroa portuguesa arrendou a exploração dessa madeira a um grupo de cristãos novos, liderados por Fernão de Noronha , que usou a mão de obra indígena – escambo – (o índio cortava a árvore, carregava os troncos até a praia em troca recebia espelhos, contas de vidro, coisas sem valor). A partir de 1513, a coleta de pau-brasil foi declarada livre desde que se pagasse, à coroa, um quinto do valor da madeira extraída.  Durante os primeiros trinta anos, após a chegada de Cabral, a coroa portuguesa pouco se interessou pela ocupação e exploração da nova colônia, se limitando a enviar expedições de reconhecimento e guarda-costas, com o objetivo de coibir a invasão de outros países. Esse aparente desinteresse se devia ao êxito comercial de Portugal com a África. À medida que Portugal  foi perdendo o monopólio desse comércio  para Holanda e Espanha, voltava seus olhos para o Brasil, afinal de contas, precisava de uma nova alternativa para compensar os prejuízos causados com a perda de tal monopólio. Assim, incentivou a ampliação dos engenhos  por todo o litoral brasileiro, principalmente no nordeste, por ter as características climáticas ideais para o cultivo da cana, tornando-se, não só o principal produto da economia colonial brasileira, mas também um influenciador da organização geral da sociedade – (patriarcalismo, personificado no Senhor de Engenho) . O cultivo desse produto foi estruturado com base na grande propriedade – latifúndio, no trabalho escravo – escravidão negra africana, voltada exclusivamente para o mercado externo – monocultura.  Com a montagem dessa estrutura de exploração, Portugal conseguiu extrair as riquezas necessárias para manter a organização da sociedade portuguesa e o status de grande nação européia. Para manter o domínio político sobre a colônia Brasil, o rei de Portugal, incialmente,  dividiu – o em doze capitanias hereditárias (Maranhão 1 e 2, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte 1 e 2, Itamaracá, Pernambuco, Bahia, Ilhéus, Porto Seguro, Espírito Santo e São Vicente 1 e 2) e as doou a nobres donatários que tinham por obrigação torná-las rentáveis. O Alto custo necessário para tal empreitada fez com que quase todas capitanias fossem abandonadas. Para superar essa crise e controlar a colônia mais de perto, o rei criou o sistema de governador geral, mais centralizado e mais autoritário. No século XVII, com a descoberta de grandes veios de ouro na região de Minas Gerais, o rei dividiu o Brasil em dois vice-reinos: - o do Maranhão e o do Grão-Pará.
- AMÉRICA INGLESA - Durante todo o século XVI,  Portugal e Espanha, tiveram o monopólio do novo mundo. Nessa época, Inglaterra e França, eram nações fracas, envolvidas em disputas internas. Só irão despertar algum interesse pela América no século XVII, por causa de uma crise social: a disputa religiosa entre católicos e protestantes. Para solucionar essa crise, o rei Henrique VIII criou uma nova religião – O Anglicanismo e expulsou os protestantes, mandando-os para a América. Apesar de, em 1585, a Companhia de Comércio inglesa Raleigh, a serviço da rainha Elizabeth I, ter fundado a colônia de Virgínia, o marco oficial da chegada dos ingleses na América, aconteceu em 1620, quando, a bordo do navio Mayflower, os puritanos expulsos,  chegaram ao Cabo Cod, no nordeste dos atuais Estados Unidos e fundaram a colônia de Massachusetts. Esses puritanos, eram calvinistas ingleses, perseguidos pela coroa britânica e pela igreja oficial da Inglaterra, a Anglicana. Devido a essas perseguições foram obrigados a emigrar para a América, com o objetivo de fundar uma nova pátria  com liberdade religiosa. Quer dizer, vieram para a América para se fixarem de forma definitiva. Esse processo de fixação, durante a primeira metade do século XVII, resultou na formação de treze colônias, divididas em três grupos - norte, centro e sul - cada qual com suas características próprias :- o  norte, formado pelas colônias - Massachusetts, New York, New Hampshire, Connecticut e Rhode Island - se caracterizou pelo povoamento. Estas colônias formaram-se com base na pequena e média propriedade agrícola e numa produção voltada apenas para o mercado interno. Nessas pequenas e médias propriedades o colono trabalhava com sua família, às vezes auxiliado por alguns servos brancos. A produção agrícola era uma policultura destinada à satisfação das necessidades do próprio colono. Foram atraídos, também para o norte, muitos artesãos ingleses, contribuindo para o desenvolvimento do artesanato e até mesmo de manufaturas. Devido ao intenso povoamento da faixa litorânea destas colônias, desenvolveu-se também a atividade pesqueira e a indústria  de construção de barcos e veleiros. Devido a estas características econômicas, os colonos da Nova Inglaterra nunca atuaram como agentes coloniais, ou seja, nunca produziram em benefício da coroa inglesa. desde o princípio, viveram a serviço do desenvolvimento de si próprios e de sua nova terra;
- o centro, formado pelas colônias - New Jérsey, Pensilvânia e Delaware - também se caracterizou pelo povoamento. Também se formaram com base na indústria pesqueira e da construção de barcos. Desenvolveram a agricultura baseada na monocultura, no latifúndio e no trabalho escravo, voltada para o mercado externo, além das pequenas e médias propriedades, baseada no trabalho familiar e na servidão por contrato, voltadas para o mercado interno;
- o sul, formado pelas colônias - Maryland, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia - se caracterizou pela exploração colonial propriamente dita. Nessas colônias desenvolveu-se a economia de plantation., isto é, de grande propriedade agrícola quase auto-suficiente, baseada na escravidão negra africana, na monocultura  e na produção voltada exclusivamente para o mercado externo. A economia do sul produzia o tabaco da Virgínia, o arroz  e o algodão da Carolina. Era uma economia rotineira, predatória e com tecnologia simples, que esgotava a fertilidade da terra. 

A T I V I D A D E  - responder no classroom - só respostas

 LEIA O TEXTO  "A CHEGADA DOS EUROPEUS NA AMÉRICA - no blog "profetaddoconte.blogspot.com"       E RESPONDA:
1.  A ocupação da América pelos europeus, a partir do século XV, se deveu a situação histórica da Europa:
a) Quais os fatores que marcaram essa situação histórica?
b)  O que foi o Absolutismo?
c) O que foi o Mercantilismo?
2.  Apesar dessa situação histórica ser característica geral de toda a Europa, cada país europeu vai vivenciá-la de forma particular. Perceba essas diferenças/semelhanças, respondendo:
a)  Qual a situação histórica da Espanha no século XV?
b)  Qual a situação histórica de Portugal no século XVI 
c)  Qual a situação histórica da Inglaterra no século XVII?
3. A partir do século XV os europeus fundaram as 3 Américas e iniciaram a sua ocupação e exploração. Descreva como se deu cada um desses processos, repondendo:
a) Qual a data oficial da chegada dos espanhóis na América espanhola (América Latina)? 
b) Qual a data oficial da chegada dos portugueses na América portuguesa (Brasil)?
c)  Qual a data oficial da chegada dos e ingleses na América inglesa (EUA)?    
4. Cada um desses 3 países europeus vai ocupar e explorar a América à sua maneira. Perceba as diferenças/semelhanças nesse processo de exploração, respondendo:
a) Quais os 4 vice-reinos que a coroa espanhola criou na América e como organizou a exploração econômica (atividades e tipos de mão de obra) de cada um deles?
b)  Quais as 12 capitanias hereditarias que a coroa portuguesa criou na América e como  organizou  a exploração econômica (Atividades e tipos de mão de obra) de algumas dessas capitanias?
c) Quais as treze colonias criadas na América inglesa e como os colonos ingleses organizaram economicamente (atividades e tipos de mão de obra) nessas colônias?
3.  Desenhe um mapa da América e destaque
a) o local da chegada de Colombo e dos 4 vice – reinos:
b)- o local da chegada de Cabral e das 12 capitanias: -  
c) e o local da chegada do Mayflower e das 13 colônias;

18/06/2020

INICIANDO O 2° BIMESTRE 2020 PARA OS 2°s e 3°s ANOS

RÁPIDA RECAPITULAÇÃO DO 1°BIMESTRE 

- DURANTE esse processo de isolamento físico, em que estamos todos afastados da escola, vimos a HISTÓRIA como ferramenta de compreensão tanto do passado quanto do presente, a partir da ação humana no tempo e no espaço. ESPERO que vocês tenham compreendido isso a partir do exercício de busca de personagens históricos e o que eles fizeram de bom ou de ruim para a humanidade. Depois, a última atividade, era para que vocês percebessem como as instituições, os líderes sociais, os políticos e os governos estão se envolvendo (ação humana) para resolver essa crise profunda que estamos vivendo, que além da sanitária, também  é econômica, politica e social. 
NO COMEÇO DO BIMESTRE, ainda na escola, começamos estudar a MODERNIDADE (período da História da Europa, entre o final do século XIV e o século XVIII) em que ocorreram uma série de novidades e melhorias para os europeus, de modo geral: - aparecimento das cidades, dos países, da vida  urbana coletiva, da razão/ciência, do Estado Nacional (governo), etc.
POR QUE ESTUDAR ESSE TEMA: - é para nos ajudar a compreender o nosso presente, pois vivemos uma crise também cultural, quer dizer, uma crise na forma de pensarmos e de vivermos (Exs.: violência de todo tipo - preconceitos, contra a mulher, da policia, etc). E essa crise vem ocorrendo porque os valores morais, filosóficos, politicos e religiosos que usamos como referências para justificar nossas "verdades" já não são mais suficientes para achar soluções para essa crise atual. Essa insuficiência tem DOIS MOTIVOS: -Primeiro, por que nossas referências vêm lá da Modernidade e, portanto, sofreu um desgaste pelo tempo; -e, segundo, vivemos uma nova experiência de viver e pensar, marcada pelo surgimento do MUNDO VIRTUAL,  que nos leva a necessidade de novos saberes, que precisaremos, todos,  desenvolver.

AGORA, VAMOS DAR SEQUÊNCIA NESSAS IDEIAS COM O SEGUNDO BIMESTRE

PARA OS SEGUNDOS ANOS:
O TEMA SERÁ: "A Colonização da América pelos europeus a partir do século XV"
- o que significa: em termos históricos, o europeu vai invadir, ocupar, explorar e se  apropriar do continente americano como se fosse propriedade sua;
o porque dessa colonização: - foi consequência da Modernidade, que trouxe à Europa novas necessidades: - em termos econômicos, o comércio se tornou a principal atividade, mas insuficiente para atender a população europeia que crescia rapidamente. Precisaram buscar mercadorias em outros continentes, através da "expansão marítimo-comercial" e das grandes navegações. Desenvolveram, nesse momento um novo conceito de economia, chamado  de MERCANTILISMO,  baseado no comércio mundial e controlado pelo Estado Nacional; - em termos políticos, surgiu um novo conceito político de governar/controlar o Estado Nacional, chamado de ABSOLUTISMO, e ganhou esse nome porque o REI, que governava para atender os interesses da sua classe - as famílias nobres, tinha o controle absoluto (total) de toda a sociedade, em outras palavras - o rei mandava e o povo obedecia.
- conclusão: foi com essa mentalidade absolutista, mercantilista e cristã que os europeus se acharam no direito de fazer o que fizeram com a América, explorar suas riquezas e dominar os povos que nela vivam.
PARA OS TERCEIROS ANOS:
O TEMA SERÁ:  "A Fase imperialista do capitalismo entre 1870 e 1945"
 - o que significa: em termos históricos, é o período em que ocorre a expansão do capitalismo europeu para os outros continentes. E essa expansão vai se dar pelo controle dos países europeus industrializados que querem transformar esses outros continentes, tanto em mercado fornecedor de matérias-primas, quanto em mercado consumidor. como esses dois mercados são fundamentais para o capitalismo, todos países envolvidos nessa expansão vão disputar entre si o controle desses novos possíveis mercados.
- consequências: essa disputa foi tão acirrada que provocou a ocorrência de acontecimentos que abalaram o mundo - as duas guerras mundiais, o fortalecimento de ideologias, novas crises econômicas, novas reorganizações geo-políticas, etc.
- conclusão: Essa expansão e essa disputa, tornaram permanente uma marca originária do sistema capitalista que é a produção de contradições: ao mesmo tempo, vai produzir desenvolvimento e crise; riqueza e pobreza; modernizações e atrasos; e violência e paz.